Lurdinha Granzotte propõe Política Municipal de Assistência à Saúde de Alunos com Diabetes, Intolerância a Lactose e Doença Celíaca em Franca-SP

A vereadora da cidade de Franca, São Paulo, Lurdinha Granzotte (PSL), apresentou o Projeto de Lei nº 169/2021, visando implementar a Política Municipal de Assistência à Saúde de Alunos com Diabetes, Intolerância à Lactose, Doença Celíaca, e demais patologias que exigem restrição alimentar nas escolas das redes municipal e particular de ensino.

Para garantir que nenhuma criança ou adolescente fique excluída dos benefícios da pretensa lei, segundo o proposto, no momento da matrícula, os pais ou responsáveis responderão, sob a orientação de profissionais, o questionário elaborado de modo a obter informações sobre a saúde dos alunos e seus hábitos alimentares.

De posse do número de crianças e adolescentes, de sua faixa etária e do estabelecimento de ensino em que estão matriculados, serão os dados encaminhados ao setor responsável pela alimentação oferecida aos alunos ou pela cantina, a fim de que, em conjunto com os demais órgãos competentes, determine as providências para o fornecimento de alimentação que incentive o consumo de legumes, verduras e frutas.

A parlamentar justifica que a educação nas escolas é importante e essencial para a criança com condição de restrição alimentar, já que ajuda no controle diário da patologia, mas também, a desmistificar a condição, evitar casos de bullying, orientar alunos e pais sobre a prevenção das doenças, entre outros.

– Educadores possuem a função de ajudar e dar aos alunos recursos de aprendizagem para que atinjam o seu potencial. E diante de uma criança com patologias que exijam restrição alimentar, a escola precisa ser educada em relação à condição, para que consiga dar recursos e ferramentas para ela se sentir acolhida, segura, incluída e incentivada a se desenvolver – disse Lurdinha, que concluiu:

– O primeiro passo dos pais e responsáveis pela criança em relação à escola é ter uma conversa sobre o tratamento e a rotina do aluno. É necessário falar sobre doses de insulina, grau de controle do diabetes e das outras patologias, de quanto em quanto tempo deve se alimentar, o que a escola deve fazer em caso de emergência e qual medicamento de segurança é necessário que esteja disponível, entre outros.

Ainda na linha do proposto pela vereadora, a educação nas escolas em relação à Diabetes, Intolerância à Lactose, Doença Celíaca, e demais patologias que exigem restrição alimentar é uma questão fundamental e que precisa ser discutida com mais frequência e peso, pois, é muito relevante para que a criança consiga se desenvolver e aceitar o seu diagnóstico e tratamento da melhor maneira possível.